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AUTENTICIDADE É O NOVO ESTAR NA MODA

Provavelmente você tem se deparado com a palavra 'autenticidade' em diversos momentos, durante os últimos meses. Se ainda não percebeu, te desafio a reparar. Ser e/ou parecer autêntico se tornou o novo hype. Nos tempos em que milhares de manifestações estéticas, digitais e individuais permeiam o nosso cotidiano, ser único se tornou pré-requisito. 


  Se pensarmos em mídia, em um contexto geral, podemos perceber claramente o quanto a internet e, recentemente, as mídias sociais, modificaram a nossa maneira de consumir informação, conteúdo, cultura, produtos e etc. O que antes costumávamos chamar de pensamento de massa, ou mainstream, era diretamente influenciado por um ou dois veículos formadores de opinião, veículos estes que, costumavam ditar o que era e o que não era aceitável. Qualquer que se levantasse para opinar, sem embasamento no pensamento coletivo contemporâneo, era, em um primeiro momento, lido como um lunático, fora do contexto, ou, como ouvimos muito no nosso universo feminino - fora de moda. 


Na universo da moda, a nova história começa a ser contada a partir do surgimento dos blogs focados no segmento. O surgimento da imprensa feminina data do século XVII, quando a primeira publicação de moda surgiu, em Londres, no ano de 1963, dali em diante, as revistas se tornavam as principais ditadoras de tendências. No Brasil, foi apenas no final dos anos 1990 que os avanços do ramo da mídia e a consolidação das semanas de moda estabeleceram novos cenários de cobertura e produção de conteúdo.


"Com a consolidação do jornalismo de moda, esse passou a ser capaz, ao longo do tempo, de influenciar todo um público de forma decisiva, angariando um poder de determinar ou não o sucesso de algum estilista ou marca, visto que muitas vezes as publicações funcionam como um canal entre criadores de moda e os consumidores."


"Com o aumento da cobertura de moda na imprensa e da quantidade de informações disponíveis na internet, o "assunto" moda ganhou um cunho mais democrático e democratizou a passarela, antes restrita aos profissionais e jornalistas da área.


Com a chegada da internet, fortalecendo a globalização que já avançava em diversos paises, as mídias começaram a perder espaço para as opiniões pessoais. Em um primeiro momento as blogueiras eram apenas consumidoras que opinavam, e costumavam ficar do lado de fora nas passarelas dos grandes desfiles. Aos poucos, elas começaram a assumir um espaço enquanto formadoras de opinião, e, aquelas que já possuiam um grande público consumidor, passaram a receber convites para frequentar os desfiles.


Atualmente as diversas mídias sociais às quais temos acesso, se tornaram de domínio público, sendo o nosso papel escolher por quem somos influenciados. Diante deste cenário, naturalmente, a mídia perde seu espaço ditatorial, e assume um papel de comunicadora, sendo apenas mais uma opinião em meio a um mar de opiniões lançadas nas redes o tempo inteiro.

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